Mais uma noite deitado pensando em nos
Um momento a sós e tudo o que vi
Hoje eu te revivi pra lembrar
Que o meu coração é burro as vezes, pequei por vezes
Apaguei as memorias ruins, enfim, todos aqueles meses
Eu acho que foi o jeito mais fácil pra entender tua ida
Tempo demais atrás, mas não entendi isso ainda
Tentei fugir, aproveitar
Achei que era o momento
Perdi demais e agora eu vi que já faz tanto tempo
Outro dia frio e eu sem dormir dias a fio
No quarto componho, escrevo sobre sonhos que morrem num mundo tão vil
Eu lembrei que cê dizia que não era bem assim
Que o que eu oferecesse ia retornar a mim
Talvez a distância não tenha importância se olhamos para o mesmo céu
Eu te vejo em coisas simples, nessas folhas de papel
E até onde a vista alcança eu procurei por você
Só que uma hora cansa e eu comecei a perceber que
Histórias não expõem as causas
E amor pode dar pausas
As coisas complicam até pra quem disfarça
Restaram lembranças e cartas
Confesso, a saudade ataca
E eu até lembro que teu perfume é o Floratta
Histórias não expõem as causas
E amor pode dar pausas
As coisas complicam até pra quem disfarça
Restaram lembranças e cartas
Confesso, a saudade ataca
E eu até lembro que teu perfume é o Floratta
Nas ruas do parque eu lembro de nos passeando a tarde
Confesso, lá no fundo até morro de vontade de pegar meu celular
Ligar pra ver como tu tá
Nem que seja só por um minuto, pra te ouvir falar
Demoro a dormir, acendo um cigarro, relembro o passando
Buscando entender o que é que foi que deu errado assim
E enfim, algo me diz que tu ta por aqui tão perto
Mas somos como estrelas densas nesse universo
Que entram em choque se próximas demais
Caos sem paz, mas se longe morrem e não brilham mais
Então, deixa ser o que é pra ser e a gente segue assim
Eu com vontade de você, e cê desejando a mim
Histórias não expõem as causas
E o amor pode dar pausas
As coisas complicam até pra quem disfarça
Restaram lembranças e cartas
Confesso, a saudade ataca
E eu até lembro que teu perfume é o Floratta